segunda-feira, 31 de agosto de 2015

O Que Mais Custa

Em jeito de despedida do ano letivo 2014/15, antevendo as boas vindas de mais uma etapa, 2015/16.


"Talvez seja isto a solidão 
Este nó no coração
 Apertado com saudade 
Talvez seja isto o abandono 
Como as folhas do Outono 
Que se espalham na cidade 

Talvez seja só isto que sobra 
Quando o tempo vem e cobra 
A alegria que nos deu 
Talvez seja só isto que resta 
Quando nada já nos presta 
Quando tudo já doeu 

O que mais custa 
É não saber de ti 
Não saber se me esqueceste 
Não saber se me perdeste
Não saber se te perdi 

Talvez se eu voltasse a ser brinquedo 
Eu matasse este meu medo 
De já não servir ninguém 
Talvez se eu voltasse à tua mão 
Se acabasse a escuridão 
E ouvisse mais além 

 Talvez seja isto que magoa 
O vento e o tempo não perdoa 
E que o teu amor passou 
Talvez seja assim que tudo acaba 
Pode ser que talvez nada 
Nos avise que acabou 

O que mais custa é não saber de ti 
Não saber se me esqueceste 
Não saber se me perdeste 
Não saber se te perdi"

José Fialho Gouveia

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