Marcámos a despedida no post anterior.
No entanto, a vida segue o seu curso natural e, por vezes, pequenos desvios acontecem.
Imprevistos, mais ou menos previsíveis, fazem com que haja
um fim para recomeçar de novo.
Foi o que aconteceu com o blogueiro de serviço.
Durante um tempo foi mantendo aqui uma participação mais ou
menos regular, estudando a maneira de manter as matérias atrativas, dando voz
às atividades da biblioteca e aos grandes temas da atualidade. Zangado, por
vezes, pela falta de tempo para uma maior publicação.
Daí, uma nova despedida se impõe.
Porquê pública?
porque deve ser reconhecido o mérito desta ilha no meio de um mar
encapelado,
porque o papel da biblioteca (e das bibliotecas) é tão
esquecido e tão menosprezado pelo meio em que se insere,
porque... mil e uma razões que não vale a pena enumerar.
As pessoas saem, a obra continua.
É um pequeno grão de areia que o vento leva e que não
perturba a aprazibilidade da praia.
Nesse grão, apesar de tudo, vão recordações.
Sem esquecer os outros que integraram esta família, deixo
uma palavra à Paula e à Teresa, já nos conhecíamos e vamos continuar a
ver-nos por aí.
E finalmente, não posso deixar também uma palavrinha à
outra pessoa que também faz parte da equipa. Levo a saudade das tertúlias de quinta-feira à tarde. Apesar dos maus
agoiros, eles não produziram efeito.
Até sempre, prometo que de vez em quando venho aqui
espreitar.