Conta
a lenda que Martinho, soldado do exército romano, seguia montado no seu cavalo
num dia frio e chuvoso. Há sua frente surge um pobre pedinte que tremia de
frio. Sem nada que lhe pudesse dar partilhou com ele a capa. Diz ainda a lenda
que Martinho continuou o seu caminho e voltou a encontrar outro mendigo a quem
deu a outra parte da capa, ficando ele sem nada para o proteger. Nesse momento
as nuvens desapareceram e o sol surgiu dando assim origem ao que ficou
conhecido como “verão de S. Martinho”.
Martinho
de Tours nasceu numa cidade do império romano que fica atualmente na Hungria.
Filho de um comandante romano, foi criado para seguir a carreira militar e
quando tinha quinze anos entrou no exército tendo viajado por todo o império.
Ainda adolescente, Martinho descobre o cristianismo. Depois de abandonar o
exército, foi batizado e torna-se discípulo de Santo Hilário que o ordenou
diácono e presbítero. Perto de Poitiers, na Gália, funda o mais antigo mosteiro
conhecido na Europa. Torna-se conhecido pelos seus milagres e atrai multidões
que vêm ouvir também a sua palavra. Morre a oito de Novembro de 397 e foi
sepultado a onze de Novembro em Tours, local que se torna um centro de
peregrinação. É nesta última data que se comemora o dia que lhe é dedicado.
Acredita-se que perto desta data o tempo melhora, daí a associação com a lenda.
A TRADIÇÃO
O S.
Martinho é festejado um pouco por toda a Europa. Em Portugal, a tradição é
fazer um magusto, beber água-pé e jeropiga.
Segundo
a tradição, é a altura em que se prova o vinho novo, seguindo o ditado popular,
“no dia de São Martinho vai à adega e prova o vinho”.
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