quarta-feira, 31 de maio de 2017

Em junho... acontece

Em junho a agenda está preenchida.

Damos nota de três acontecimentos que marcam o mês.
Como habitual, a maior Feira do Livro do país vai decorrer na primeira quinzena do mês.

De 10 a 18 decorrerá a Feira da Agricultura em Santarém.

Finalmente, o mês de junho marca o arranque dos festivais de verão.
Na nossa coluna à direita, "Acontece cultura", apresentamos ligações onde poderão ser recolhidas outras informações sobre os eventos.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Ascensão



Hoje é Dia da Espiga.

A tradição é antiga, remonta às festividades pagãs de celebração da primavera.
Neste dia as populações dirigiam-se aos campos e, com cantos e danças, celebravam o renascimento da vida, pedindo a bênção dos deuses para as colheitas.

O cristianismo apropriou-se da data e passou a celebrar a Ascensão de Jesus ao céu (quarenta dias após a sua Ressurreição), daí a designação de Quinta-feira de Ascensão, feriado em muitos municípios portugueses.

 Na tradição portuguesa, principalmente nas zonas rurais, o dia era aproveitado para passeios pelo campo, festas e pic-niques, aproveitando para colher a espiga.
A espiga é um ramo constituído por:
     Espigas de trigo (em número ím par) que simbolizam o pão
     1 ramo de oliveira, símbolo da luz e da paz
     Malmequer, símbolo do ouro e da prata
     Papoilas, símbolo do amor e da vida
     Alecrim, símbolo da força e da saúde.
     1 ramo de videira, símbolo da alegria e do vinho
que será pendurado atrás da porta para que não falte o pão, a saúde e a sorte em casa. Só será retirado quando se der a renovação no ano seguinte.

Aproveitemos a data como motivação para conhecer a nossa Herdade e desfrutar aquilo que ela nos pode oferecer.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Baptista-Bastos






 Baptista-Bastos (1933/2017)





Mais um dos grandes das letras nacionais que nos deixa.


Ontem, o jornalista e escritor Baptista-Bastos morreu aos 83 anos.


Iniciou a sua carreira de jornalista no diário “O Século”, mas a sua notoriedade foi alcançada nas entrevistas e reportagens que efetuou ao serviço do “Diário Popular”.


Na televisão realiza uma série de entrevistas, as “Conversas Secretas” (1996/1998), transmitidas pela SIC. Em todos os programas fazia a mesma pergunta aos entrevistados, e que depois seria aproveitada por Herman José no programa “Herman Enciclopédia”, “onde estava no 25 de Abril?”


Como escritor, publicou romances como "O Secreto Adeus" (1963), "Cão Velho entre Flores" (1974), "O Cavalo a Tinta da China" (1995), "A Colina de Cristal" (2000) e "No Interior da Tua Ausência" (2002). Publicou também algumas das suas crónicas e reportagens em compilações como “As palavras dos outros” (1969) ou “Lisboa contada pelos dedos” (2001).


Autor premiado, conquistou, designadamente, o Prémio Literário Município de Lisboa, em 1987, pelo romance "A Colina de Cristal", que lhe valeu também o Prémio P.E.N. Clube Português de Ficção, no ano seguinte. Em 2002, recebeu o Prémio da Crítica do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, pela obra "No Interior da Tua Ausência" e 2003, venceu o Grande Prémio de Crónica da Associação Portuguesa de Escritores pelo livro "Lisboa Contada pelos Dedos". Em 2006, recebeu os prémios de Crónica da Sociedade da Língua Portuguesa, João Carreira Bom, e do Clube Literário do Porto.

terça-feira, 9 de maio de 2017

Dia da Europa


Aproveitar este dia para pensar que projeto queremos para a Europa.

Que rumo dar a essa casa comum que se pretende solidária?

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Dia da Lingua Portuguesa

Desde 2009, o 5 de maio foi escolhido como Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP. Queremos celebrar, com ele, quatro atributos essenciais da nossa língua. O primeiro é que é um dos fatores principais de constituição da identidade nacional de cada um dos países em que é língua materna, ou língua segunda, a língua oficial ou uma das línguas oficiais. O segundo é que é o traço mais sólido que une as nações lusófonas e a comunidade de países que decidiram constituir (a CPLP). O terceiro é que é uma das grandes línguas globais do nosso tempo, policêntrica e pluricontinental: é a terceira língua indo-europeia mais falada em todo o mundo e a língua mais falada no hemisfério sul. E o quarto é que é o elemento fundacional das nossas culturas, da criação artística e do conhecimento que se exprimem em português. 

Hoje é, pois, uma boa oportunidade para enaltecer a natureza viva e dinâmica da língua portuguesa, que é uma das que mais vai crescer, em número de falantes, ao longo deste século; e salientar o facto essencial de que ela, na diversidade das suas variantes e na riqueza das interações com outras línguas e vários contextos sociais, é património de todos os que a usam e valorizam, sem nenhuma espécie de distinções e hierarquias.

Mas hoje é também a ocasião adequada para insistir na dimensão atingida, internacionalmente, pela nossa língua comum.Este aumento da importância global da nossa língua e do interesse na sua aprendizagem não deve servir para nos vangloriarmos, ou acharmos que está tudo feito, ou sequer o mais importante. Pelo contrário: significa que a nossa responsabilidade é grande, 
como grande é o desafio que temos pela frente.

É para ter plena consciência disso que existe e deve ser celebrado o Dia da Língua Portuguesa.


                                                      Ministro dos Negócios Estrangeiros
                                                                                  excertos retirados do DN online