terça-feira, 28 de abril de 2015

Concurso Concelhio de Leitura - "Abrantes a Ler"

Decorreu na passada quinta feira, dia 23 de abril - Dia Mundial do Livro, uma nova edição do Concurso Concelhio de Leitura - "Abrantes a Ler".
A EPDRA esteve representada pelas alunas Jucineide Gomes, B4, Márcia Campos, B9, Vânia Santos, B9, Inês Santos, C2b, que, acompanhadas pelas professoras Paula Agudo e Noélia Carrola, tiveram uma prestação bastante satisfatória.
A professora Teresa André fez parte da mesa do júri do concurso.
Ler um livro, é descobrir um amigo. :) 




sábado, 25 de abril de 2015

Porque hoje é dia de relembrar a liberdade...

25 de abril de 1974


Há poetas na EPDRA!

"Livro
Nas entranhas da mente,
Sonhado, Idealizado
Num tempo eterno.
Livre para ser livro
Amanheceu a palavra
Título do meu nome.
Livro sou !
A tinta escorre-me do corpo
Como um vento tatuado.
A cintilar viagens,
Imagens,
Personagens
Matemática.
Livro sou !
A criança no meu peito
Embalo e faço adormecer:
Arte
Imagens,
Viagens
História e fantasia.
Livro sou !
Inverno, minha alma !
Sinto frio !
Andorinha, minha primavera !
Verão, inferno de paixão !
Outono, folha caída
Solta a imaginação .
Livro sou !
Jorrado de palavras,
Signos de significados,
Léxico maldito,
Morfologia desestruturante,
Semântica eterna
Inatingível.
Livro sou !
Gosto de ser
Desejado, odiado,
Amante, companheiro,
Manuseado, libertado,
Requisitado em desespero,
Oferecido.
Livro sou !
Amo,
Quando te fazes caminho
Perpassam palavras que amo.
Gosto de ser teu
Até à última palavra !
Teu livro sou !
Vamos adormecer ?"


Hugo Sampaio 
Poema Vencedor, 3º Escalão - Poesia VIII Concurso Literário 2014-2015,do Concelho de Azambuja

Dia Mundial do Livro com "Portugal"

No dia 23 de abril comemorou-se o Dia Mundial Do Livro na EPDRA.
Tivemos a honra de receber na escola a escritora Isabel Alves de Sousa, que, acompanhada por Carlos Feio, nos presenteou com uma agradável apresentação do seu livro de poesia intitulado "Portugal". 
Num primeiro momento, "Portugal" e a sua autora foram-nos dados a conhecer por Carlos Feio, a que se seguiu a declamação de alguns poemas do livro por duas alunas do terceiro ano do Curso de Animador Sociocultural, Olinda Pombo e Rute Tomás. Isabel Alves de Sousa falou do seu livro como sendo uma ode a Portugal e, no fim, com a cumplicidade do seu amigo Carlos Feio, deliciou os presentes com um momento de declamação entusiástico e triunfal.
No final, a autora encantou os presentes com uma agradável sessão de autógrafos.



"Não sondes o futuro
Colhe só o fruto maduro
"
("Portugal", excerto do poema da pág. 40)

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Parlamento Jovem - Abrantes

Inserido na terceira edição da Semana da Educação, Igualdade e Cidadania, promovida pela Câmara Municipal de Abrantes, decorreu, na passada quarta feira, dia 22 de abril, o Parlamento Jovem, no auditório da Escola Dr. Solano de Abreu. O tema que serviu de mote a este parlamento foi "O nosso mundo, a nossa dignidade, o nosso futuro".
O Parlamento Jovem foi antecedido por uma dinâmica conhecida por Café do Mundo (ou Café Bagdad) e consistiu numa reflexão conjunta dos vários participantes para posterior participação no Parlamento.
A Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes esteve representada por oito alunos, que demonstraram estar à altura dos trabalhos, pela sua excelente argumentação e domínio dos temas abordados.
Os alunos que representaram a escola foram os seguintes: Pedro Matos, turma A1; Joana Onofre, turma B1; Márcia Campos, turma B9; Ana Catarina Ribeiro, turma A1; André Martins, turma B2a; Tiago Fonseca, turma A1; Rafael Marques, turma C4; Carolina Bernardes, turma C2a. 
Deste modo, a EPDRA agradece aos alunos em questão o seu empenho, postura e participação nesta iniciativa da Câmara Municipal de Abrantes, que muito nos honrou.



quarta-feira, 22 de abril de 2015

Portugal - Isabel Alves de Sousa

Amanhã, a EPDRA terá o prazer de receber a escritora Isabel Alves de Sousa para a apresentação do seu livro de poesia intitulado "Portugal".
A apresentação do livro e da escritora estará a cargo de Carlos Feio.


segunda-feira, 13 de abril de 2015

Morreu Günter Grass, Nobel da Literatura

O alemão Günter Grass, Prémio Nobel da Literatura em 1999, morreu esta segunda-feira aos 87 anos. O escritor estava numa clínica de Lübeck, no norte da Alemanha. A obra O Tambor, publicada em 1959, valeu-lhe notoriedade internacional e tornou-se um clássico da literatura. Faz a crítica social e dos costumes da sociedade alemã, antes e depois da II Guerra Mundial. Grass nasceu em Gdansk, na província de Danzig (que atualmente pertence à Polónia), a 16 de outubro de 1927. Integrou as Walfen-SS na fase final da II Grande Guerra e chegou mesmo a estar detido pelas tropas Aliadas. Em 1956, lança os primeiros livros de poesia e frequenta um curso de Artes Gráficas e Escultura em Düsseldorf. 
O Tambor pertence à "triologia Danzig", que conta ainda com os livros O Gato e o Rato (1961) e Anos de Cão (1965).
Em 2002 publicou o livro A Passo de Caranguejo, com a narração de um naufrágio polémico no tempo da II Guerra Mundial, A revista francesa Lire destacava uma obra  que colocava em causa "o silêncio e as dificuldades, no plano moral e narrativo" dos refugiados alemães nos territórios de Leste.
Em 2005, já depois de ser laureado pela Academia Sueca, a polémica em que Grass sempre esteve envolto atinge o auge. Na autobiografia A Passo de Caranguejo, o escritor de nacionalidade alemã admite a integração nas forças Waffen-SS, o braço direito militarizado de Adolf Hitler, aos 17 anos.
No entanto, o escritor garantia que “nunca havia disparado um tiro”, nem tão pouco tinha participado formalmente nas Forças Armadas do III Reich.
Para além da prosa, o escritor dedicou-se também à poesia, teatro, artes gráficas e plásticas. Günter Grass colaborou recentemente como ilustrador do livro inédito de José Saramago "Alabardas, Alabardas, Espingardas, Espingardas" (Porto Editora), publicado em 2014.

 Andreia Martins, RTP

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Manoel de Oliveira (1908 - 2015)

"Morreu o mais velho realizador do mundo em atividade. Manoel Cândido Pinto de Oliveira nasceu a 11 de dezembro de 1908 no Porto.
Morreu o realizador Manoel de Oliveira, aos 106 anos, confirmou à agência Lusa fonte familiar. Era o mais velho realizador do mundo em atividade."A atividade do cinema é uma atividade artística, a última das artes, a Sétima Arte", dizia.
Manoel de Oliveira nasceu a 11 de dezembro de 1908 no Porto, embora o registo fixe a data de nascimento no dia seguinte.
Depois de uma participação num filme de Rino Lupo, em 1928, estreou o primeiro filme como realizador, a curta-metragem documental Douro, Faina Fluvial em 1931. O último, O Velho do Restelo, estreou-se no ano passado, por ocasião do seu 106.º aniversário. Foram 83 anos de carreira e dezenas de filmes que contam a história do cinema em Portugal.
O primeiro contacto com o cinema foi como ator, quando aos 19 anos fez figuração no filme "Fátima Milagrosa", de Rino Lupo, e com algumas experiências com cinema de animação. A paixão pelo cinema rivalizava com o gosto pelo atletismo (foi campeão de salto à vara) e pelo automobilismo, modalidade em que conquistou alguns prémios."
Diário de Notícias 

FILMOGRAFIA

Ficção:

1942: Aniki-Bobo1963: O Acto da primavera
1963: A Caça
1972: O Passado e o Presente
1975: Benilde ou a Virgem mãe
1979: Amor de perdição
1981: Francisca
1985: Le Soulier de Satin
1986: O Meu Caso
1988: Os Canibais
1990: Não ou a Vã Gloria de mandar
1991: A Divina Comédia
1992: O Dia de desespero
1993: Vale Abraão
1994: A Caixa
1995: O Convento
1997: Party
1997: Viagem ao principio do Mundo
1998: Inquietude
1999: A carta
2000: Palavra e Utopia
2000: Je rentre à la maison
2001: Porto da Minha Infância
2002: O Principio da Incerteza
2003: Um Filme Falado
2004: O Quinto Império – Ontem Como Hoje
2005: Espelho Mágico
2006: Belle toujours
2007: Cristóvão Colombo, O Enigma
2009: Singularidades de uma rapariga loira
2010: O estranho caso de Angélica
2010: Painéis de São Vicente de Fora, visão poética
2012: O Gebo e a sombra
2014: O Velho do Restelo (curta metragem)

Documentários:

1931: Douro, faina fluvial
1932: Estátuas de Lisboa
1937: Os Últimos Temporais, Cheias do Tejo
1938: Miramar, Praia das rosas
1938: Em Portugal ja se fazem automóveis
1940: Famalicão
1956: O Pintor e a Cidade
1958: O Coração
1959: O Pão
1964: Villa Verdinho, uma aldeia transmontana
1965: As Pinturas do meu irmão Júlio
1982: Visita ou Memorias e confissões
1983: Lisboa Cultural
1983: Nice… à propos de Jean Vigo
1986: Simpósio Internacional de escultura em pedra
1988: A Propósito da bandeira nacional